Palestrantes: Sylvia Gracia (Marketing, Suvinil)
Tá sem tempo? Leia isso: O processo de escolha da Cor do Ano da Suvinil é um profundo estudo de comportamento que busca entender o que é tendência, distinguindo-a de “moda”. As cores refletem os anseios da sociedade: por exemplo, 2024 (“Descanso”) veio do medo da Inteligência Artificial. O estudo para 2026, foca na “Autenticidade” e em viver a “Dualidade” (o “e” no lugar do “ou”), aceitando sentir “tudo ao mesmo tempo” (amor, raiva, frustração).
Breve Resumo: O painel detalhou como a Suvinil se inspira na cultura, sociedade e comportamento para definir tendências e a Cor do Ano. A cor não é escolhida aleatoriamente, mas nasce de um estudo profundo que acompanha a linha do tempo dos sentimentos globais, desde a introspecção da pandemia (2021) até a coexistência entre natureza, tecnologia e humano (2025). O estudo para 2026 é uma “sessão de terapia” sobre a saturação de informações e microtendências.
Um Insight: O mundo está perdendo o tato por passar tempo demais rolando telas. Por isso, o desejo por nostalgia e manualidade (crochê, fazer pão) está em alta, pois as pessoas buscam sentir esse toque novamente. As cores que expressam essa manualidade e o criar tendem a ser tons terrosos e quentes, que transmitem confiança.
Outros pontos importantes:
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O tema para 2026 é o Corexistir, resultado de uma jornada que passa por: Sentir (o que incomoda, a raiva, que é potente), Respirar (dar um pause na alta frequência do mundo), Brincar (aliviar a pressão com humor, ativando a criatividade) e Criar (o processo em si, reconectando-se com saberes ancestrais).
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A tecnologia não deve ser ignorada: para preservar memórias (como fotos antigas em CDs), é preciso saber usar a tecnologia, combinando-a com o manual (ex: imprimir fotos do celular para álbuns).
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A paleta de cores de “Brincar” (humor) usa tons primários, mas de forma adulta, vibrante e não infantil.
Fechamento: A jornada de sentimentos e cores para 2026 busca permitir que as pessoas “encarem a vida como seres fragmentados que somos, mas que juntos nos tornamos inteiros” — o famoso “um olho no peixe e outro no gato”.