
O mercado de criação de conteúdo está em evolução constante, mas ainda carrega questões que carecem de atenção. É preciso analisar como está o mercado, como ele vem crescendo e ainda, como estão os aqueles que criam. Será que os criadores de conteúdo, uma profissão que tem como foco a criação criativa para a comunidade e que cada vez mais explora o empreendedorismo, ainda consegue criar no sistema atual?

mas como reflexo direto da falta de estrutura profissional que ainda predomina
no mercado.

A Creator Economy virou um jogo de resistência. E só quem se estrutura consegue continuar jogando. A sobrecarga bate na porta e bate forte. Não é à toa que 22,49% dos criadores disseram que, para driblar o burnout, decidiram dar uma pausa na criação.
O FOMO e a maratona que é a criação de conteúdo acaba gerando um mercado que não tem espaço para pausas, pois quem não é visto não é lembrado e o criador precisa ser visto. Se o algoritmo nunca dorme, o criador também não pode? Tá errado. Não surpreende o dado de que 17% repensem a carreira, afinal é difícil jogar contra o sistema.
Ainda há um longo caminho para garantir
que todos os criadores sejam valorizados de forma equitativa

Isso sem falar na falta de parâmetros para precificação e tetos para trabalhos, sem critérios claros para os serviços. Muitas marcas ainda remuneram com base na quantidade de seguidores, com formatos limitantes de conteúdo que exploram pouco a criatividade de quem cria. A conta não fecha. Nem pro creator, nem pra marca que finge que número de seguidores é sinônimo de influência.
A relação entre criador e agência, muitas vezes, também acaba sendo atravessada, com uma comunicação dificultada e que, por muitas vezes, acaba por não priorizar
o trabalho do criador de conteúdo. Agências, assim como marcas, mesmo que
sejam a principal ponte para o fortalecimento do criador, acabam dificultando
essa valorização.
Quando se trata das marcas, a maioria dos criadores apontam uma relação não tão saudável, e entre os principais problemas está a falta de feedback das marcas, assim como a devolutivas em relação aos preços e a insistência em produzir conteúdos utilizando formatos onde não há troca criativa ou flexibilidade entre as marcas.

Mas em meio disso tudo, tem muito crescimento para construir um mercado
mais profissional
E é por isso que contamos com você, a sua visão e vivência são extremamente importantes para entender o que está dando certo e o que precisa ser deixado para trás imediatamente, e para ajudar você ativar o modo business logo!
Escrito por: Catia Christino,
Analista de Tendência e Insights na YOUPIX
Conteúdo Bibliográfico:
Busca pelo termo burnout na internet aumenta 122% durante a pandemia – Saúde Mental. Disponível em: <https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/2021/09/27/busca-pelo-termo-burnout-na-internet-aumenta-122-durante-a-pandemia/>. Acesso em: 25 jul. 2025.